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Com reforma trabalhista, país tem 11.118 demissões por acordo

Ministério do Trabalho faz primeiro balanço do impacto das mudanças da nova lei, de 11 de novembro de 2017, no mercado.

  • 26 de março de 2018
  • Redação
  • Trabalhista
Com reforma trabalhista, país tem 11.118 demissões por acordo

Em fevereiro, foram realizados 11.118 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, possibilidade criada pela nova lei trabalhista, que entrou em vigor em 11 de novembro do ano passado, segundo balanço do Ministério do Trabalho, divulgado nesta-feira (13).

Segundo o órgão, as demissões ocorreram em 8.476 empresas. O Estado de São Paulo apresentou a maior quantidade de registros (3.257), seguido por Paraná (1.214), Minas Gerais (962), Rio de Janeiro (941) e Rio Grande do Sul (901).

Pela modalidade de trabalho intermitente, que é a possibilidade de trabalhar sem horário fixo e ganhando apenas pelas horas trabalhadas, foram registradas 2.660 contratações e 569 demissões em fevereiro. O saldo ficou positivo em 2.091 empregos.

As admissões concentraram-se principalmente em São Paulo (816 postos), Rio (258 postos), Minas (257 postos), Distrito Federal (182 postos) e Espírito Santo (163 postos).

O setor de serviços liderou as contratações no trabalho intermitente (1.206 postos), seguido por comércio (585), construção civil (410) e indústria (395).

Já no regime de trabalho parcial, que, com a reforma, passou a ser de 30 horas semanais, contra 25 antes, foram registradas 6.490 admissões e 3.423 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.067 empregos.

As maiores quantidades de admissões foram observadas em São Paulo (1.314 postos), Ceará (876), Minas (634), Goiás (393), Paraná (373) e Rio (348).

Do ponto de vista setorial, as admissões concentraram-se nos serviços (4.551 postos), comércio (1.169), indústria (508) e agropecuária (150), diz o órgão.

Em relação à categoria de teletrabalho (ou home office), foram registradas 362 admissões e 243 desligamentos, gerando saldo positivo de 119 empregos.

São Paulo foi o que mais recorreu à modalidade, que foi regulamentada pela legislação, com 67 novas vagas. Minas (50), Espírito Santo (40), Rio (40), Bahia (22) e Ceará (22) também fizeram contratações de pessoas que trabalham em casa. Por setor, os serviços voltaram a liderar, com 190 empregos, seguido por comércio (88), indústria (44) e construção (20).

Fonte:Destak/Mercado

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