Comprar na internet sempre merece atenção, mas durante a Black Friday, quando milhares de consumidores buscam as promoções, aumentando o tráfego dos sites e lojas virtuais, os cuidados devem ser redobrados, pois podem ocorrer divulgação de promoções falsas, inclusive através de redes sociais e e-mail, golpes e roubo de dados.
O evento, que já é data marcada no calendário dos consumidores brasileiros, é tradicional nos Estados Unidos e a cada ano vem crescendo mais no Brasil. O consumidor deve aproveitar da melhor forma as promoções desse período e fazer as compras de uma maneira mais segura.
Caso sejam encontradas algumas irregularidades, o Consumidor tem o direito de arrependimento, independente do produto ser ofertado na Black Friday, ou por canais eletrônicos como Internet ou telefone. O direito de desfazer o negócio em 7 dias está previsto pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Os hackers estão sempre em busca de oportunidades para roubar dados ou enviarem vírus e, nesse período, aproveitam o maior acesso às lojas virtuais para atacar. Por isso, antes de comprar online, os especialistas alertam para a importância de manter o equipamento sempre atualizado, conforme recomendação do fabricante.
1. Cuidado com as redes abertas
É preciso tomar muito cuidado ao acessar redes gratuitas de internet em locais públicos, porque não há garantia de que são protegidas. O Procon alerta a jamais fazer transações online em computadores desconhecidos (lan houses, cyber cafés, máquinas ou redes públicas), pois eles podem não estar adequadamente protegidos. Se entrar, lembre-se de sair do site da loja fazendo o log off para evitar que o acesso e os dados sejam utilizados por terceiros.
2. Veja se o site é seguro
Ao escolher o site da promoção, é preciso certificar-se de que está em uma página segura. O símbolo de um cadeado na barra de endereço, do lado esquerdo, é um dos principais indícios de que o site é oficial. Para certificar-se de que o selo é verdadeiro, clique sobre ele e aguarde ser redirecionado para a página original da empresa que disponibiliza o certificado
3. Tenha um antivírus
4. Senhas
Crie uma senha exclusiva para cada cadastro, evitando que nele estejam dados pessoais.
5. Proteja seu cartão de crédito
O cartão é um dos principais alvos dos hackers, por isso, é preciso ficar atento. Ao preencher os dados do cartão, muitas lojas têm um dispositivo que salva automaticamente as informações dele, verifique sempre e desabilite essa opção. Assim, você impede que suas informações pessoais fiquem armazenadas e possam ir parar em mãos erradas caso o site da loja sofra um ataque virtual. Uma boa alternativa é consultar se seu banco já possui a tecnologia do cartão virtual, que oferece um código diferente para cada compra online.
6. Formas de pagamento
A forma de pagamento que o site aceita também pode ser um sinal de alerta para identificar sites suspeitos. Lojas que aceitam apenas transferência bancária ou boleto tornam-se suspeitas potenciais, pois essas modalidades não oferecem uma possibilidade de estorno posterior. Ao usar o cartão de crédito, as operadoras possuem maior poder de ação.
7. Promoções por e-mail
Muitas tentativas de fraude chegam através de e-mails falsos com links semelhantes aos sites verdadeiros e que imitam até mesmo a interface. É importante que no e-mail do remetente conste, após o “@“, o domínio da empresa que está enviando a promoção. Se estiver na dúvida, é válido entrar em contato com a empresa através dos canais oficiais para confirmar a promoção.
8. Mensagens de ‘phishing’
As mensagens recebidas, conhecidas como phishing, antigamente restritas aos e-mails, agora são também comuns nos dispositivos móveis e são enviadas por meio de mensagens SMS e de WhatsApp. Essas mensagens vêm com links para clicar e oferecem promoções tentadoras. Verifique-os antes de clicar, passando o mouse por cima do link, assim será possível visualizar o link real e revisar se parece legítimo ou não. No smartphone, mensagens SMS e de WhatsApp de números desconhecidos são um importante sinal de alerta, mas também tenha atenção com mensagens de correntes enviadas por amigos ou grupos.
9. Promoções em redes sociais
É preciso ficar atento ainda a links divulgados em redes sociais ou pelo Whatsapp – eles podem direcionar para páginas falsas, com a intenção de roubar dados do consumidor. Anúncios dirigidos que nos perseguem em redes sociais ou quaisquer outros sites que visitamos também podem esconder armadilhas. Posts com promoções de produtos de lojas desconhecidas, com links falsos ou vantagens absurdas devem ser objeto de maior desconfiança.
Fonte: G1