Empresários cearenses, que estão no comitê de crise do coronavírus (Covid-19) criado pelo Governo do Estado, assinam nota em que pedem ao governador Camilo Santana (PT) para abrandar as medidas protetivas que visam combater a disseminação em massa do vírus no Ceará.
Diante das propostas entregues pelo setor produtivo, o Governo Camilo prometeu reunião até sexta para analisá-las. O setor tenta flexibilizar algumas regras divulgadas recentemente que solicitam o isolamento social como forma mais eficaz de combate a doença.
Para a categoria, representada pela Fiec, Fecomércio e CDL, apesar da considerável gravidade do momento, é preciso não perder de vista os desafios econômicos diante, inclusive da pandemia.
"Estivemos reunidos, de forma virtual, com o primeiro escalão do Governo do Estado do Ceará, o que fazemos há cerca de três semanas, buscando encontrar alternativas para conciliar os diversos interesses envolvidos", afirma nota que complementa.
"Na ocasião, apresentamos ao governador Camilo Santana uma proposta de minimização dos efeitos devastadores ocasionados nas empresas cearenses com as medidas de contenção adotadas e clamamos para que fossem as mesmas abrandadas, como forma de garantirmos a sobrevivência de nossos negócios e o resguardo dos postos de empregos que criamos, severamente afetados pelas medidas de isolamento social", traz ainda a nota.